O PROJETO

 

A Trupe Teatral “Professora Martha Figueira” nasceu no início de 2018, durante as reuniões de planejamento pedagógico, da necessidade de tratarmos de assuntos do cotidiano escolar que envolvem, essencialmente, as relações humanas nesse ambiente, como o respeito a si e ao outro, a autoestima, o diálogo, o afeto. Vimos, por meio da linguagem artística do teatro, a possibilidade de abordarmos esses temas e ainda ampliarmos o repertório artístico e cultural dos estudantes da nossa escola.

 

Em maio, realizamos nossa primeira apresentação, ilustrando a trajetória da nossa patronesse, a Profª. Martha Figueira Netto da Silva”, e da nossa escola, no evento em comemoração aos 40 anos da inauguração desse prédio onde estamos hoje.

 

Uma semente foi plantada, tem sido cultivada com muita dedicação e amor e apresenta seus primeiros frutos. A cada espetáculo preparado, muito aprendizado, muitas descobertas.

 

Sigamos juntos nessa fértil jornada!

    

Prof.ª Naige (História)

Assistente de Coordenação do Projeto (2018-2019)

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O ESPETÁCULO “O PEQUENO PRÍNCIPE”

 

“Só vemos bem com o coração.(...)  O essencial é invisível aos olhos.”

    

Antoine de Saint-Exupéry escreveu essa obra, voltada para o público infantil, nos primeiros anos da década de 1940, sob um contexto de guerra – a Segunda Guerra Mundial.

Como a Literatura, o Teatro apresenta um caráter histórico e social que permeiam os contextos de sua produção e sua repercussão ao longo do tempo.

Ao escolher essa obra de incontestável delicadeza e sensibilidade, tomamos contato com seu teor poético e filosófico, presentes no relato das aventuras vividas pelo Pequeno Príncipe ao sair e ao retornar ao seu planeta, no diálogo entre o adulto solitário e a criança esquecida, e descobrimos que o essencial é a sensibilidade da criatura humana nas suas relações interpessoais.

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Ao incluir músicas da banda de rock nacional de grande sucesso nos anos de 1980, a “Legião Urbana”, potencializamos as cenas com os versos do vocalista e poeta Renato Russo, e cantamos esperançosos por uma sociedade mais fraterna, tolerante, com respeito às diferenças, usando o diálogo como ponto de partida, afinal “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

 

Prof. Fábio Madrid (Artes)

Coordenador do projeto e diretor do espetáculo (2018)